Por mais que se discuta, ainda é praticamente impossível falar de Ogum sem relacioná-lo a São Jorge, santo católico com o qual ele se apresenta sincretizado culturalmente no Brasil.
Sincretismo não é algo ruim por si só. Serve, num primeiro momento, para inserir uma divindade desconhecida em determinada cultura, sobretudo em casos como o brasileiro onde os povos negros eram escravizados e impedidos de se manifestarem em quase tudo, incluso suas crenças religiosas, embora fossem maioria.
Com o tempo, não apenas a abolição da escravatura como também a lenta inserção das religiões de matriz afro-brasileiras em nossa sociedade, foram gerando discussões teológicas e comportamentais, levando ao descolamento natural de São Jorge e Ogum em muitas tradições e templos de Umbanda. OK, mas por que isso é importante? (...)
Para ler o texto completo, clique aqui e assine gratuitamente a revista KOBÁ.
Commentaires