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Gabriel Sorrentino

FUNDACC promove roda de conversa sobre racismo e religião

O evento on-line terá participação de mestre de capoeira, ialorixá e representante da ONG Zabô

(Foto: Reprodução)

Para promover a conscientização e reflexão acerca do dia 13 de maio, data em que a Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil em 1888, foi assinada, a Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba (FUNDACC) realizará uma roda de conversa com o título: “13 de maio – Reflexão sobre racismo estrutural e religião”, nesta quinta-feira, dia 13, às 20h, pelo Facebook da instituição.


Durante o encontro, serão abordados temas como racismo estrutural, religião afro-brasileira, como Candomblé, e a história em torno do dia 13 de maio. A roda de conversa tem como objetivo promover a defesa da cidadania, reestruturação e aperfeiçoamento ao combate à discriminação racial, além de discutir a importância de sanar a desigualdade social, racial e religiosa no Brasil.


Participam do evento a ceramista Lu Chiata, que em suas peças expõe a herança africana deixada na cultura e religião brasileira; Rosangela Dias da Ressurreição, mestre historiadora social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião e bolsista na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES); José Joaquim Andrade Filho, mais conhecido como Zé Baiano, fundador do Instituto Internacional de Capoeira Angola Rei Zumbi (IICA) e da Escola de Capoeira Angola Rei Zumbi (ECARZ); Elisa Venâncio, historiadora e bacharel em Direito e Geórgia Elaine dos Santos Macedo, também conhecida como Mãe Jó, que está à frente do Tempo Religioso Ilê Asé Alaketú Inà Lomi. Também estará presente a poetisa Keiliane Dias, que fará uma dramatização poética acerca da data.



De acordo com Adelia Soares Nunes, coordenadora da pasta Folclore e Tradições Populares da FUNDACC, a temátima discutida dentro da Fundação é de suma importância, já que é uma forma eficaz de desmistificar o falso conceito dos direitos de igualdade. "O evento busca valorizar pessoas da nossa cidade e região que têm uma representatividade muito importante, tanto na pesquisa quanto no conhecimento empírico", explica.


Essa roda de conversa é a primeira na instituição a discutir o assunto, mas, segundo a coordenadora, a Fundacc pretende levar o tema pra dentro da cultura. "Em outra situação, o artista orientador de capoeira trabalhou com seus alunos sobre os orixás, resultando em uma bela apresentação onde todos estavam caracterizados", completa Adelia.

 
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