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Naíse Domingues

O encontro entre a filha das matas com a mãe dos rios

Cacique da aldeia Tekoa Takuaty, Juliana Kerexu conta como foi a trajetória para fundar a própria aldeia enquanto descobria sua caminhada na Umbanda

(Foto: Marco Alcâncatara, fotógrafo da revista KOBÁ)

A Umbanda é uma religião afro-indígena. Não é por acaso que a presença dos caboclos é tão fundamental nos terreiros de todo o país. Contudo, os praticantes da Umbanda precisam pensar nos povos originários para além das figuras ancestrais do trabalho espiritual. Povos indígenas existem e ainda precisam lutar diariamente pelo direito à terra e pela preservação do seu modo de vida tradicional.


Esta luta pela existência permeou a trajetória de vida de Juliana Kerexu, cacique e fundadora da própria aldeia, que desde a adolescência se engajou na resistência das mulheres. Indígena da etnia Guarani Mbya, Kerexu traz no seu nome sua principal característica: nascida para guerrear.

Juliana Kerexu e Pai Bruno Klammer (Foto: Marco Alcântara, fotógrafo da revista KOBÁ)

Única mulher entre os irmãos, observou desde sempre a importância da mulher indígena e se inspirou na própria mãe, que criou sete filhos sozinha. Assumir lugares de protagonismos e se impor para lutar contra o machismo é uma luta diária que mulheres ao redor do mundo enfrentam há muitos anos.


— De muitas observações que eu tive da importância da mulher indígena, vi como é querer mudar as coisas e que às vezes não é fácil. Como há dificuldade entre os não-indígenas, dentro das aldeias também — conta. (...)


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